Como evitar o efeito manada no mercado financeiro

Em 2019, o número de investidores pessoas físicas cadastrados na B3 subiu 96%. Isto é, quase dobrou em relação ao ano anterior. Em 2018, já havia sido registrado um aumento considerável, de 27%, de novos CPFs na Bolsa de Valores. Com essa velocidade de crescimento, é preciso cuidar para que não ocorra o efeito manada.

O que é o efeito manada no mercado de ações

“O efeito manada é um movimento conjunto de várias pessoas em uma única direção, que afeta os preços dos ativos em curto período”, explica Hudson Bessa em artigo no Valor Investe. “Basicamente, ele se alimenta de uma expectativa muito forte que quase se traduz em certeza.”

O efeito manada está relacionado diretamente à aversão à perda. Com medo de perder os altos retornos prometidos, ninguém quer ficar de fora da festa. Com as taxas de juros em baixa, a diversão – ou seja, os altos rendimentos – parece para os investidores estar na Bolsa. Portanto, a manada corre para ela, na certeza de que o apetite pelos ganhos será saciado.

“Nestes momentos, o desafio do profissional de investimentos não é vender ações e ativos similares, mas domar o ímpeto de alguns investidores ansiosos por ganhos notáveis”, afirma Hudson Bessa. Assim sendo, é preciso falar em objetivos de investimento no longo prazo. E, principalmente, pontuar muito os riscos de cada alternativa apresentada.

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