CDI, volatilidade (risco) e remuneração

O Copom anunciou, na semana passada, mais um corte na Selic, a taxa básica de juros da economia. Com mais uma redução de 0,5 ponto percentual, a taxa caiu para 5,5% ao ano. É mais uma mínima histórica. O Blog da HB já mostrou que esse cenário de juros em baixa deve seguir. Por isso, o investidor brasileiro precisará arriscar mais. Aliás, os juros em baixa já estão mudando a distribuição dos ativos no varejo. Com a tríade perfeita – juros altos, risco baixo e alta liquidez – desfeita, devem também ser remodelados os referenciais de avaliação dos investimentos. Dentro dessa reconfiguração, um dos pontos debatidos é: “O CDI como referência para tudo que é investimento faz sentido?”.

A começar, o CDI é um índice baseado em operações com prazo curtíssimo: um dia. Ou seja, operações de overnight. Por isso, pode levar a decisões equivocadas do investidor quando utilizado como âncora em prazos maiores. Ele pode acabar tomando posições que não condizem com seu perfil. E, quando isso acontece, a questão que os profissionais do mercado financeiro devem se colocar é: “O investidor comprou errado ou lhe venderam errado?”

Hudson Bessa, sócio da HB Escola de Negócios, discorre, em sua coluna no Valor Investe, mais uma vez, sobre os efeitos nefastos do CDI como referência universal. Em gráficos no artigo, Hudson compara a volatilidade de diferentes classes de ativos. E explica por que a natureza intrínseca do CDI é diversa das demais.

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