Arranjos de pagamento e tendências da indústria encerrando a Oficina de FIDC

Na quarta-feira (24), foi realizada a última aula da primeira turma do curso Oficina de FIDC da HB Escola de Negócios. O professor Carlos Eduardo Shiatori, da Captalys, abordou em profundidade o tema “Arranjos de pagamento e Tendências da Indústria”.

Os arranjos de pagamento podem ser definidos como um conjunto de regras e procedimentos que disciplina a prestação de determinado serviço de pagamento ao público, aceito por mais de um recebedor, mediante acesso direto pelos usuários finais, pagadores e recebedores.

Arranjos de pagamento no programa Agenda BC#

Para tratar dos arranjos de pagamento, é imprescindível falar da Agenda BC#, que mira a redução de longo prazo das taxas de juros, melhoria da qualidade dos serviços financeiros e maior inclusão financeira – conjunto que o BC chama de democratização financeira.

Imagem das dimensões do programa BC#

Inclusão, competitividade, transparência e educação são as quatro dimensões do programa BC#

Em sintonia com os objetivos da HB Escola de Negócios, vale realçar a importância da educação financeira. Essa preocupação é destacada nos objetivos do BC: “conscientização do cidadão para que todos participem do mercado e cultivem o hábito de poupar”.

A agenda é relevante por conta das diferentes iniciativas de estímulo a competição e democratização, tais como, fintechs, microcrédito, open banking e duplicata eletrônica.

Arranjos de pagamento e cartões de crédito

Esquema de arranjo de pagamento

O professor Shiratori apresentou de forma esquemática os arranjos de pagamento fechado e aberto. Ele detalhou ainda suas diferenças, explicando a participação de cada instituição no desenho

A face mais visível dos arranjos de pagamento são as compras com cartões de crédito, que interliga bandeiras, bancos, credenciadores e estabelecimentos comerciais e o consumidor.

Ainda sobre os arranjos de pagamento, foram abordadas as questões da inclusão dos marketplaces e das registradoras de recebíveis. Dentro desse contexto, destacou-se em sala a necessidade de comunicação e interoperabilidade dessas plataformas.

Outro tema tratado foram as iniciativas para maior democratização do crédito – a SCD e SEP (Sociedade de Crédito Direto e Sociedade de Empréstimo entre Pessoas, respectivamente) ambas autorizadas pela Resolução 4.656/18. Na mesma seção, as Fintechs foram alvo da discussão. Debateu-se a forma como elas atuam em crédito e meios de pagamento e sua relação estreita com os FIDCs.

Ao longo de toda a exposição, foram discutidos exemplos da inter-relação entre estes arranjos de pagamentos e os FIDCs.

Por fim, foi discutido o caso de um FIDC de cartão de crédito, desde sua estruturação, oferta pública e administração. A análise enfatizou o fluxo operacional entre os agentes e nos aspectos de remuneração e garantias.

Assim foi nossa última aula. E já estou saudades da turma. Agradeço a todos pela participação, comentários e simpatia. Um prazer conviver com vocês.

Meu amigo Shiratori, um super obrigado. Parabéns!!

Já estamos preparando a grade do primeiro semestre de 2020 da HB Escola de Negócios . Aguardem!

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