O que o ano de 2023 pode ensinar aos investidores sobre risco

Coluna valor investe

 

No artigo do Valor Investe investe de hoje escrevo sobre o risco. Para investir em ativos de risco é preciso ter estômago e dispor de tempo para prescindir do dinheiro.

Segue uma amostra.

O risco não é bom nem ruim, é apenas uma decisão que o investidor toma com objetivo de aumentar a rentabilidade da carteira de investimentos. Na comparação acima, o CDI faz as vezes do nosso ativo livre de risco, aquele cuja rentabilidade cresce numa toada previsível, enquanto o IBOVESPA representa o risco. Ele é imprevisível e está sujeito aos sobes e desces do mercado.

A começar pelo emocional, quem compra um investimento de risco tem que ser capaz de olhar o saldo e ficar “quase” indiferente ao ver que ele é menor que no mês anterior. Se o investidor ficar nervoso com notícias sobre a queda das ações, perder o sono e ficar ansioso pela recuperação do valor investido, melhor não comprar o risco.

Investir em ações, ou risco no geral, é pensar no longo prazo. Não é para olhar o saldo todo dia, ou mesmo toda semana. O investimento é de longo prazo, ele vai variar conforme os ciclos econômicos e de acordo com o ambiente político-econômico, resta ao investidor aguardar.

Ver uma bela valorização do investimento ao final de um período é o objetivo de qualquer investidor, mas é preciso que esta alegria seja maior que todo o sofrimento ao logo do caminho. Como vimos, nesta pequena amostra que foi o ano de 2023, perdas e ganhos se alternam com uma velocidade que chega a espantar.

A segunda dimensão é o prazo. O investidor não deve colocar em risco recursos que ele pode precisar a qualquer momento. Jamais comprometer o dinheiro que será necessário para cobrir algum desembolso, uma intermediária de um imóvel, por exemplo, ou mesmo pôr em risco os recursos da sua reserva de emergência.

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