No artigo do Valor Investe de hoje escrevo sobre como as pressões por gastos no período pré-eleitoral já começam a afetar os preços dos ativos.
Inconsistência intertemporal é um tipo de comportamento em que optamos por decisões que criam benefícios de curto prazo em detrimento do longo prazo. Por exemplo, quando gastamos muito hoje para ganhar uma eleição pondo em risco a inflação no longo prazo.
Segue um fragmento
Por mais que uma empresa faça o seu melhor, se a economia de um País e/ou global vai mal, as receitas tendem a ser magras e o lucro às vezes nem surge. A isso que costumamos chamar de risco sistemático.
A economia começou o ano sob o signo da desconfiança quando ministros, com o beneplácito do Presidente, foram a público defender a revisão da reforma trabalhista e a reversão da privatização da Eletrobrás, ambas aprovadas recentemente. Em paralelo o próprio Presidente capitaneou uma série de ataques a independência do Banco Central, em que “exigia” a redução da taxa básica de juros. O tom dos pronunciamentos é um caso à parte, e em nada contribui para a institucionalidade.
Após seguidas derrotas no Congresso, em que viu frustradas as tentativas de retrocesso da pauta econômica mais liberal, o Governo finalmente deu início a uma agenda mais consensual e levou adiante a aprovação do arcabouço fiscal e fez andar a tão esperada proposta de reforma tributária.
Os sinais positivos emitidos pelo arcabouço e a reforma tributária criaram as condições para o início da redução da Selic, avalizaram as boas expectativas e pavimentaram o caminho para a valorização do Ibovespa. As expectativas são tudo nestes momentos.
A proximidade das eleições municipais, em 2024, contudo, levantaram a poeira do baú das velhas ideais econômicas ao mesmo tempo em que desnudou o velho oportunismo eleitoral que habita a alma de quase todos aqueles que dependem de votos. Além do oportunismo de plantão.
Já o líder do governo na Câmara saiu com a frase que diz muito sobre o momento político pré-eleitoral: ‘Se tiver que fazer déficit, vamos fazer, ou a gente não ganha a eleição’. Frase que não destoa do que tem sido propalado pelo próprio Presidente da República.
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Inconsistência intertemporal é um tipo de comportamento em que optamos por decisões que criam benefícios de curto prazo em detrimento do longo prazo. Por exemplo, quando gastamos muito hoje para ganhar uma eleição pondo em risco a inflação no longo prazo.
Segue um fragmento
Por mais que uma empresa faça o seu melhor, se a economia de um País e/ou global vai mal, as receitas tendem a ser magras e o lucro às vezes nem surge. A isso que costumamos chamar de risco sistemático.
A economia começou o ano sob o signo da desconfiança quando ministros, com o beneplácito do Presidente, foram a público defender a revisão da reforma trabalhista e a reversão da privatização da Eletrobrás, ambas aprovadas recentemente. Em paralelo o próprio Presidente capitaneou uma série de ataques a independência do Banco Central, em que “exigia” a redução da taxa básica de juros. O tom dos pronunciamentos é um caso à parte, e em nada contribui para a institucionalidade.
Após seguidas derrotas no Congresso, em que viu frustradas as tentativas de retrocesso da pauta econômica mais liberal, o Governo finalmente deu início a uma agenda mais consensual e levou adiante a aprovação do arcabouço fiscal e fez andar a tão esperada proposta de reforma tributária.
Os sinais positivos emitidos pelo arcabouço e a reforma tributária criaram as condições para o início da redução da Selic, avalizaram as boas expectativas e pavimentaram o caminho para a valorização do Ibovespa. As expectativas são tudo nestes momentos.
A proximidade das eleições municipais, em 2024, contudo, levantaram a poeira do baú das velhas ideais econômicas ao mesmo tempo em que desnudou o velho oportunismo eleitoral que habita a alma de quase todos aqueles que dependem de votos. Além do oportunismo de plantão.
Já o líder do governo na Câmara saiu com a frase que diz muito sobre o momento político pré-eleitoral: ‘Se tiver que fazer déficit, vamos fazer, ou a gente não ganha a eleição’. Frase que não destoa do que tem sido propalado pelo próprio Presidente da República.
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