Coluna do valor Investe
No artigo do Valor Investe desta semana abordo as mudanças tributárias sugeridas para fundos de investimento na Reforma.
No que se refere ao mundo dos investimentos, a sensação que fica é que este Governo, assim como os anteriores, não construiu uma visão do sistema financeiro como catalisador da poupança para financiar o crescimento econômico.
No caso do FII, em específico, chama a atenção não estender os impostos para as LCIs e CRIs, que, segundo a proposta, continuarão isentos de IR. Considerando que tanto estes quanto os FIIs são instrumentos que financiam o setor imobiliário, não faz sentido.
O emaranhado tributário e a criatividade para arrecadar persistem, implicando em custos de observância elevados e carga tributária incompatível com o estágio de desenvolvimento do país.
Olhando a reforma como um todo, as primeiras opiniões de especialistas indicam que a carga tributária pode aumentar. Neste caso, será mais uma tentativa de cobrir o descontrole de gastos pelo aumento da arrecadação, ao invés de adotar cortes nas despesas e buscar aumentar a eficiência do gasto público. Não podemos esquecer que 2022 é ano de eleição, convém ter recursos para bancar gastos eleitoreiros.
Vamos acompanhar o rito para aprovação. Artigo na íntegra aqui!!