Os nomes dos fundos de investimento importam, e muito

Coluna do valor investe

 

No artigo do Valor Investe desta semana escrevo sobre a regra de nomes americana (name rules) recentemente atualizada e que está em em linha com a brasileira. Nomes importam.

O principal foco das novas diretrizes está nos fundos ESG ou ASG (Ambiental, Social e Governança), tema mais recente e que cresce de forma avassaladora nos mercados americano e, em especial, no europeu. No Brasil a CVM e ANBIMA também publicaram regras específicas com exigências a serem observadas quando da classificação dos fundos.

A name rules, contudo, é bem mais ampla e reforça a necessidade de proteção do investidor ao exigir que pelo menos 80% do valor dos seus ativos esteja investido de acordo com o nome do fundo. De outra forma, que o risco principal esteja em conformidade com aquele sugerido pelo nome do fundo.

Pode parecer pouco relevante, mas os nomes trazem um conteúdo informacional relevante para todos nós. Em um estudo clássico desenvolvido por Adam L. Alter e Daniel M. Oppenheimer nos anos 2.000, os autores pesquisaram a influência da fluência dos nomes na formação das expectativas.

Os resultados indicaram que a média das projeções de retorno para as ações do grupo fluente foi de valorização de 3,2% contra uma desvalorização de 3,12% para as do grupo disfluente.

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