Coluna do Valor Investe
O artigo do Valor Investe de hoje falo sobre FIDCs.
Há alguns dias fiz a mediação de um webinar sobre as perspectivas para o FIDC (fundo de investimento em direito creditório) com a taxa Selic em dois dígitos com meus João Baptista Peixoto Neto e Ricardo Binelli. A plateia perguntou bastante, percebi algumas dúvidas recorrentes e resolvi escrever sobre como os FIDCs funcionam.
A seguir um fragmento.
“O FIDC é um fundo de investimento estruturado, ou seja, ele pertence a uma classe de ativos mais complexa, cuja compreensão é mais difícil para os investidores. De forma geral, produtos complexos são aqueles em que a mensuração do risco e a precificação dos ativos não é trivial, e cuja liquidez não facilmente observável.
A ideia central é que o FIDC surge para atender a uma necessidade de crédito de uma empresa, o que define sua estrutura, e só então ele “corre atrás” da captação. Já nos fundos de renda fixa tradicionais os gestores desenham suas carteiras a partir de relações de risco / retorno existentes no mercado, oferecem ao investidor e depois “correm atrás” dos ativos.
O FIDC possui duas classes de cotas, a classe sênior e a subordinada. As sêniores são vendidas para os investidores e as subordinadas ficam com os cedentes dos créditos como uma espécie de garantia para os cotistas seniores. As subordinadas também podem ser negociadas para investidores, mas no Brasil isto ainda não é muito comum.”
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