Coluna do Valor Investe
No último dia 26 de março Larry Fink, CEO da BlackRock, divulgou sua carta anual para os investidores. A ausência clara do termo ESG ou ASG (em português Ambiental, Social e Governança) e a maneira lateral como o tema foi tratado causou repercussão entre participantes do mercado, com alguns apontando para a retirada do tema da pauta prioritária da instituição.
Minha leitura da carta, contudo, se distancia desta visão. Me parece que, assim como em uma guerra, estamos diante de um recuo tático e reposicionamento necessários para reagir ao novo ambiente econômico, social e político.
Nos últimos meses o ESG tem sofrido alguns reveses. JP Morgan e State Street deixaram de fazer parte do Climate Action 100+, seguidos da própria BlackRock que reduziu sua participação no grupo, organização civil, com foco na preservação do meio ambiente, que reúne mais de setecentos investidores ao redor do mundo.