Metaverso, inteligência artificial e as grandes apostas

Coluna do Valor Investe

Warren Buffet e outros adeptos do value investing já nos ensinaram que os preços das ações têm de ser coerentes com seu valor intrínseco. Ou seja, é preciso comprar ações cujos preços estejam abaixo de seu valor. Dessa forma, a discussão para quem quer investir para o longo prazo, deveria ser sobre se os preços atuais das ações do setor de tecnologia não estariam refletindo expectativas muito elevadas para os resultados futuros.

A tese da IA aparenta ter muitos méritos e chances reais de “ficar de pé”, mas o futuro é incerto.

Nessas horas em que algo parece evidente, é bom lembrar dos fracassos.

No Fórum Econômico Mundial (FEM) de 2022 o metaverso era a grande aposta, o assunto que dominou as mesas de debate. O tempo passou, e metaverso virou um assunto tangencial no último FEM em janeiro.

De tanto que acreditou no metaverso, Mark Zuckerberg alterou o nome do Facebook (grupo composto por Facebook, Instagram e WhatsApp) para Meta. Contudo, apesar do nome, a empresa reduziu substancialmente o orçamento de investimento nessa tecnologia. Vale o registro de que apenas após esse ajuste no plano de investimentos do grupo suas ações voltaram a se valorizar.

É bom também ver o que vem acontecendo com a Apple, que por anos seguidos foi a empresa mais valiosa do mundo, mas que recentemente vem perdendo terreno não só pela ausência de planos sólidos para IA, como pela clássica dificuldade de melhorar seu mix de portfólio.

As taxas de juros podem cair, mas qual será o novo patamar? Com este novo custo de capital, quais investimentos se tornam viáveis? Será que os resultados à frente serão suficientes para pagar os financiamentos e remunerar adequadamente os riscos incorridos pelos acionistas das empresas de tecnologia?

São muitas dúvidas, e nenhuma delas é simples de responder.

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