No artigo do Valor Investe de hoje, a partir de relatório do FMI, trato da questão da liquidez em fundos de investimento.
Segue um extrato.
Em seu último relatório sobre a estabilidade financeira global (Global Financial Stability Report) o FMI dedica um capítulo inteiro para discutir os riscos de que os fundos abertos, aqueles que pagam resgates aos investidores, podem representar aos preços dos ativos e ao incremento da volatilidade dos mercados.
O ponto central, ou a preocupação maior, do relatório está nos efeitos que as políticas de estabilização monetária, aumento de juros e redução dos balanços levadas a cabo pelos Bancos centrais, podem ter nos preços dos ativos.
O risco aqui é que a elevação das taxas de juros patrocinada pelos BCs dos países avançados leve os investidores destes países a realocar seus recursos, sacando recursos dos fundos para investir em títulos de dívida soberana. A depender da intensidade deste movimento, segundo o relatório, uma onda de resgates e consequente venda destes ativos, pode disparar uma depreciação dos seus preços, amplificar a volatilidade dos retornos e criar uma espiral que leve a mais pedidos de resgate.
No Brasil, administradores e gestores, em conjunto, são responsáveis pela gestão de liquidez. Eles estão obrigados a conhecer o perfil de aplicações e resgates dos cotistas, o nível de concentração dos recursos e o histórico de reações dos investidores em momentos de maior estresse.
A partir do entendimento do chamado passivo do fundo (os investidores) o gestor é obrigado a montar uma carteira de ativos possível de ser negociada a tempo para fazer frente aos pedidos de resgate, se houver.
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Segue um extrato.
Em seu último relatório sobre a estabilidade financeira global (Global Financial Stability Report) o FMI dedica um capítulo inteiro para discutir os riscos de que os fundos abertos, aqueles que pagam resgates aos investidores, podem representar aos preços dos ativos e ao incremento da volatilidade dos mercados.
O ponto central, ou a preocupação maior, do relatório está nos efeitos que as políticas de estabilização monetária, aumento de juros e redução dos balanços levadas a cabo pelos Bancos centrais, podem ter nos preços dos ativos.
O risco aqui é que a elevação das taxas de juros patrocinada pelos BCs dos países avançados leve os investidores destes países a realocar seus recursos, sacando recursos dos fundos para investir em títulos de dívida soberana. A depender da intensidade deste movimento, segundo o relatório, uma onda de resgates e consequente venda destes ativos, pode disparar uma depreciação dos seus preços, amplificar a volatilidade dos retornos e criar uma espiral que leve a mais pedidos de resgate.
No Brasil, administradores e gestores, em conjunto, são responsáveis pela gestão de liquidez. Eles estão obrigados a conhecer o perfil de aplicações e resgates dos cotistas, o nível de concentração dos recursos e o histórico de reações dos investidores em momentos de maior estresse.
A partir do entendimento do chamado passivo do fundo (os investidores) o gestor é obrigado a montar uma carteira de ativos possível de ser negociada a tempo para fazer frente aos pedidos de resgate, se houver.
Leia a íntegra. Boa leitura!
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