Coluna do Valor Investe
No artigo do Valor Investe desta semana falo sobre como o investimento tem o condão de transformar projetos hoje em realidade amanhã.
Segue um fragmento.
Comprar produtos é muito mais fácil do que construir um portfólio. O mesmo vale para quem está do outro lado do balcão, também é muito mais fácil vender os produtos de investimento.
Um produto é fácil de ser “embalado” para venda. Em geral se apresenta a possibilidade de ele alcançar um belo retorno, e quanto mais alto melhor. Fatores como prazo, pagamento de dividendos e cupons e riscos são expostos e os investidores decidem sobre alguma das opções apresentadas.
É um processo razoavelmente simples, em que o investidor tem determinado valor sobrando e precisa encontrar um destino para ele. Por outro lado, o vendedor tem uma prateleira de produtos e precisa “empurrá-los” em troca de uma comissão ou um bônus.
Esse processo altamente centrado no produto dominou, e ainda domina, a paisagem dos investimentos no Brasil, mas paulatinamente vem cedendo lugar a quem de fato merece destaque, o cliente.
Mas, de forma gradativa estamos assistindo ao movimento que vai alçar o cliente a condição de protagonista e o produto, naturalmente, a de coadjuvante.
