Fundo eleitoral, orçamento público e dificuldade de poupar

Coluna do Valor Investe

Um dos mantras da educação financeira e do planejamento financeiro é poupar e acumular reservas para garantir a independência financeira.

Em uma democracia representativa o Congresso pode ser considerado como um retrato da população de um país, e o Brasil não é diferente.
As contas públicas do país estão no vermelho desde 2014. A mistura de desordem do orçamento, recessão dos 2015 e 2016 e taxas de crescimento anêmicas desde então ajudaram a catapultar os efeitos da pandemia em 2020.

Depois das inúmeras tentativas de se inserir despesas correntes como se fossem extraordinárias, portanto fora do Teto de Gastos e de piorar as condições e o preço para privatização da Eletrobrás, o fundão eleitoral de R$ 5,7 bi é a mais nova história a compor o mosaico de descalabro das contas públicas. Se for reduzido para R$ 4 bi melhora, mas ainda assim será um péssimo sinal.

Se o Congresso realmente for uma boa representação da população, podemos imaginar que deve ser difícil equilibrar os orçamentos familiares no Brasil. Eu acho que, no geral, temos mais disciplina que nossos congressistas.

Este é o tema do artigo do Valor Investe desta semana.

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