Coluna do Valor Investe
Há algumas semanas o Valor Econômico publicou matéria traduzida do Financial Times sobre a rentabilidade negativa das carteiras de investimento compostas por 60% em ações e 40% em Treasuries (bônus do Tesouro Americano). Este não é um fato corriqueiro no mercado dos EUA.
Estas carteiras, conhecidas genericamente como 60/40, são amplamente utilizadas por investidores de longo prazo em busca de uma estratégia de diversificação em que a parcela de ações permite que os investidores ganhem com o crescimento das empresas enquanto a alocação em renda fixa de boa qualidade garante retornos estáveis e previsíveis. Este mix, em condições normais, deveria amortecer a volatilidade e melhorar a relação entre risco e retorno de longo prazo.