A jornada para poupar não é única, nem inequívoca

Coluna do Valor Investe

Outro dia estava conversando com meus alunos em sala de aula quando um deles me perguntou como fazer para guardar dinheiro. Era uma turma de graduação, com estudantes entre 20 e 22 anos e, como era uma disciplina de investimentos, estavam sedentos por preciosas dicas sobre o que fazer com suas economias.

Minha resposta, “não sei”.

Assisto muita gente pela internet tentando ensinar as pessoas a guardar dinheiro. Cada uma delas parece ter um roteiro pronto que, se seguido à risca, conduzirá a audiência a uma jornada vitoriosa em direção a um plano mensal para poupar.

A questão é que entre o plano e a realidade vai uma distância enorme.

O ponto que talvez ligue todas as situações acima seja a consciência.
Só mudamos nossa atitude após tomar a consciência de que se continuarmos agindo da mesma forma não chegaremos ao destino desejado. Só a partir daí é possível fazer a “virada de chave”.

Fácil de falar, mas difícil de fazer.

Difícil porque exige dias e dias, meses e meses, de exercício entre sucessos e fracassos. É um caminho do tipo “dois passos à frente e um pra trás”. Em alguns momentos mais parece a música de Aldir Blanc e João Bosco, “Dois pra lá, dois pra cá”.

Assim como fazer dieta, os resultados demoram e as recaídas se sucedem, só a consciência pode levar a persistência, vital para atingir o objetivo.

Não existe caminho único e seguro para atingir a disciplina para poupar. O gatilho da consciência é de cada um, mas ele só será disparado após um profundo, e doloroso, trabalho de autoconhecimento que inclua um olhar para dentro de si e outro para projetar o futuro desejado.

Leia a íntegra. Boa leitura!!

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