A história do empresário rico que queria parecer um bilionário, e conseguiu parecer pobre

Coluna do Valor Investe

No artigo do Valor Investe de hoje escrevo sobre os tortuosos caminhos trilhados pela mente nas decisões de consumo e investimento.

Segue um pedacinho.

Lo é um jovem nascido no Canadá, criado em Hong Kong, e é CEO de uma empresa de corretagem de seguros pertencente a sua família, a R.E. International. Apesar de rico, o rapaz está longe de ser um bilionário, mas nos últimos anos vinha se apresentando como tal nas redes sociais e até nos jornais.

Lo se apresentava como um financista bilionário, filantropo e discreto que afirmava ter “uma coleção de champanhe de classe mundial, casas em três continentes, uma frota de supercarros exóticos, investimentos em um hotel cinco estrelas e uma equipe de Fórmula 1″. Confesso que não entendi o “discreto”.

A história veio à tona por causa de sua insistência, quase desespero, em figurar no ranking de bilionários da Forbes, o que levou a revista a fazer um escrutínio das informações e descobrir uma sucessão de mentiras e fantasias.

A fortuna do rapaz, somada a da família, não passa dos US$ 200 milhões, ele não tem hotel, nem todas aquelas casas são dele e até uma foto com um supercarro foi forjada. Apesar de não ser um bilionário, não há dúvida de que seja muito rico.

A mente humana é fascinante. Por que alguém tão rico, precisava tanto mostrar para os outros que era bilionário? Pergunta que suscita uma segunda, até onde pessoas sem tantos recursos podem comprometer seu orçamento para aparentar um padrão de vida que, de fato, não tem?

#economiacomportamental #investimentos #neuroeconomia #hbescoladenegocios

Deixe um comentário

× Contato via Whatsapp